de Jonathan Leder
Muitos são os momentos em que nos ausentamos. Fugimos de ser, refugiamo-nos nalgo que tomamos como certo. Um silêncio, um vazio, um espaço, um ruído... Esse algo é nosso, e ninguém no-lo pode roubar. Donos e senhores do nosso destino, escolhemos não ser, senão algo, uma caneta que se demora lenta e bela, uma música que dança por entre o vento, um amor de dois segundos, uma existência de nenhum... Escondidos, refugiados, em segurança.
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