Há já algum tempo que não falo em política, até porque não tenho andado atento aos noticiários, nem tem havido nenhum assunto de especial relevância que me chamasse a atenção. Hoje no entanto, dois temas chamaram-me a atenção:
- o caso dos contentores
- o caso do campus da justiça
Estes dois casos são duas das marcas das políticas Sócrates. Por um lado,os negócios "pouco claros", e "pouco inteligentes", no caso de serem para bem do país. Por outro, as políticas para o Inglês ver (pode ser que assim criem mais outlet's em zonas protegidas de Portugal).
Comecemos pelo caso dos contentores: um negócio pelo que dizem péssimo (não me inteirei das condições), com a particularidade da Liscont não sair a perder de forma nenhuma! Se o negócio correr bem, a Liscont fica com os lucros, se correr mal, o Governo compensa-lhe as perdas. Peço desculpa, mas isto é tudo menos um negócio! É um presente! Faz lembrar outro caso muito semelhante, o da Cimpor. Não questiono o preço que a parte do Estado custou, mas sim o facto de caso as acções da empresa subam, o vendedor pode recomprá-las pelo preço a que as vendeu, mesmo que valham muito mais! Isto durante três anos. Só depois o Estado poderia vender a terceiros! Como vêem, isto é ridículo.
Quanto ao segundo caso, é óbvio que aqui não se pensa no que um Campus de Justiça deve ter! Ou seja, segurança! O Campus é muito bonito, e, possivelmente, cómodo, Mas segurança não tem nenhuma. Edifícios de "paredes de vidro", sem dúvida muito resistentes!
Só gostava que os políticos portugueses, e em especial Sócrates e amigos, pensassem mais nas necessidades do povo e menos na sua própria barriga.
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