Na passada noite de Sábado, passou na televisão um dos meus filmes preferidos. Chama-se O efeito borboleta, e conta a história de um rapaz com bloqueios mentais, durante os quais não sabia o que fazia. Mais tarde na sua vida descobriu que podia voltar atrás, e alterar o que havia feito no passado. Eu adoro este filme, não só pela sua história mas também pelo processo reflexivo por que passamos, depois de o ver.
Apesar de, no filme, as mudanças serem um pouco notáveis, já pensaram o que seria de nós, se um pequeno pormenor tivesse sido diferente? o que seria de nós? certamente não seríamos os mesmos!
Apesar de, no filme, as mudanças serem um pouco notáveis, já pensaram o que seria de nós, se um pequeno pormenor tivesse sido diferente? o que seria de nós? certamente não seríamos os mesmos!
Cada pessoa, cada animal, cada vento, cada refeição, cada pensamento, cada emoção que por nós passa ajuda-nos a construir-mo-nos enquanto pessoa. Se alguém não tivesse passado por nós na rua, num certo dia, nós seríamos diferentes. talvez só um pouco, mas diferentes. Porque tudo que vemos, ouvimos, tocamos, sentimos... influencia-nos. de cada vez que estabelecemos contacto com algo, transferimos e recebemos uma enorme variedade de diferentes energias, que a partir do momento em que em nós entram, alteram, nem que seja só um pouquinho, a nossa pessoa. Não somos a mesma pessoa que éramos há um ano, dois ou três, um mês ou uma semana atrás. podemos nem ser o mesmo que há dez minutos foi comprar pão. Eu sou este, que está aqui a escrever, e quando acabar, já serei um outro qualquer eu.
Por isso, não podemos lamentar nada do que passou, porque afinal de contas, somos quem somos porque tudo se passou como se passou. nada de se's. somos quem somos, e não podemos virar as costas a isso. Se algo na minha vida se tivesse passado de uma forma um bocado diferente, não era eu que estava aqui a escrever, isto se estivesse aqui a escrever, mas sim um outro eu qualquer, muito ou pouco semelhante a mim, mas de qualquer forma, não era eu.
Por isso, não podemos lamentar nada do que passou, porque afinal de contas, somos quem somos porque tudo se passou como se passou. nada de se's. somos quem somos, e não podemos virar as costas a isso. Se algo na minha vida se tivesse passado de uma forma um bocado diferente, não era eu que estava aqui a escrever, isto se estivesse aqui a escrever, mas sim um outro eu qualquer, muito ou pouco semelhante a mim, mas de qualquer forma, não era eu.
podemos brincar com o futuro, mas o passado está escrito
por isso o filme me tocou tanto
por isso o filme me tocou tanto
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