Untitled, Robert Williams
Peço desculpa se é forçado, banal ou ridículo. Por vezes a existência é assim. Sucede. Por outras, acontece. Talvez o Arestídes Sousa Mendes quisesse tornar-se um herói, talvez isso tenha sucedido naturalmente. Independentemente disso, ele tornou-se um herói, e mereceu-o. Boas intenções há muitas, e valem o que valem, mas o que realmente importa são as acções.
Eu sou um tipo de boas intenções que acaba por não fazer nada, ou fazer porcaria. Sou eu, e muita gente. Esse tipo de gente, ou gentalha, é absolutamente dispensável para a Humanidade, absolutamente inútil. Na Terra de que valem as suas acções, se estas não existem? É por isso irrelevante a existência de tais seres. Sou irrelevante, um mero pedaço de pó, que por entre o nada, pouco mais será que um ácaro, por muito mais que aspire a alcançar.
Gosto de pensar que as boas intenções valem sobretudo para os seres inúteis se desculparem. Eu desculpo-me com elas muitas vezes, e sempre com boa intenção: a de acalmar meu espírito, para finalmente poder fazer alguma coisa... Não creio que valho uma chaveta, mas acho que sou, mais ou menos, não poderei especificar, boa pessoa.
Eu sou um tipo de boas intenções que acaba por não fazer nada, ou fazer porcaria. Sou eu, e muita gente. Esse tipo de gente, ou gentalha, é absolutamente dispensável para a Humanidade, absolutamente inútil. Na Terra de que valem as suas acções, se estas não existem? É por isso irrelevante a existência de tais seres. Sou irrelevante, um mero pedaço de pó, que por entre o nada, pouco mais será que um ácaro, por muito mais que aspire a alcançar.
Gosto de pensar que as boas intenções valem sobretudo para os seres inúteis se desculparem. Eu desculpo-me com elas muitas vezes, e sempre com boa intenção: a de acalmar meu espírito, para finalmente poder fazer alguma coisa... Não creio que valho uma chaveta, mas acho que sou, mais ou menos, não poderei especificar, boa pessoa.
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